domingo, 7 de janeiro de 2007

Situações insólitas...

As instituições judiciárias são frequentemente a última estação de casos pessoais com perfil irresolúvel. Tal como muitos factos curiosos, não estão preparadas para lidar com eles. Veja-se este exerto de uma queixa, apresentada no Ministério Público.


Senhor Magistrado do Ministério Público na Comarca de ZZZZZZ

F…, residente em L…, casada com três filhos menores e antes de dar em maluca, vem expor o seguinte.

Crente na justiça e nos caminhos que a ela conduzem, ando há quinze anos tentando resolver um problema herdado de meu pai e que só se passa por ele ter morrido vítima de uma acidente. Meus tios, tudo têm feito para me prejudicar, usando de má fé, em conivência quer com as Finanças, quer com a Conservatória do Registo Predial. E como se isso não bastasse, recorri a um advogado que me andou a enganar durante onze anos, porque sempre afirmou estar o assunto quase resolvido, para depois tudo negar. E com a Ordem dos Advogados, ando há três anos a tentar saber alguma coisa da queixa que apresentei e nada deixam transparecer. Como tudo isto me pareceu bastante estranho, recorro aos préstimos de um outro advogado que se comprometeu a resolver os problemas. Mas também este mais não fez do que completar a obra que o outro fez. Assim, decepcionada, recorro aos serviços de um outro advogado, que para meu azar venho a descobrir ser amigo do outro.

(…)

Se todos seguissemos o exemplo!


E vai mais um...

sábado, 6 de janeiro de 2007

"which hopefully is death by hanging"...




A vida tem destas coisas! Recebi por email esta história que podia servir de argumento para um filme mas não o é!
Este cidadão da África do Sul, vitima de burla no nosso país tentou fazer uma coisa curiosa perante o nosso código civil, a dedução de pedido civil com a pena que julgava que viria a ser aplicava ao responsável que o enganou, "which hopefully is death by hanging"... pena esta que seria no seu entender a pena máxima aplicada no nosso Portugal! Esta pena nem durante a ditadura...